Não sou um homem de sonhos, mesmo que, insistam em avaliá-los como sonhos, eu não os considero sonhos, prefiro que sejam chamados de projetos, pois não há um dia em minha vida que eu não me dedique a conclui-los, indireta ou diretamente tudo que eu faço esta ligado aos meus projetos.
Sonhos sejam talvez, a materialização desses projetos que a cada dia coloco um tijolo em suas estruturas, há dias que sou mais produtivo, e levanto uma parede, porem ao caminhar novas ideias aprecem, e eu mudo os planos.
E o que ganho? Qual é meu lucro?
O conhecimento profissional e pessoal que me destacam, pois, meus projetos não são pequenos.
E nessa caminhada, faço, me realizo, como deveria de ser com todos.
Não se entreguem, não sejam as pessoas que esse sistema tem como modelo, produzam.
O ser humano precisa produzir, qual o sentido do homem, se não a materialização de seu potencial.
Quando digo materialização de potencial, não me refiro ao sucesso de vendas alcançado por um balconista, que exerce essa função por falta de escolha.
E se esse balconista tem em sua alma um musico ou um pintor?
Não fora seu potencial materializado e sim o que exigiram a ele.
Não se escravizem.
Pois no final, oque terá esse balconista para contar ou para se alegrar, nada alem do sucesso que não é dele.
O mundo esta escaço de "homens" e cheio de escravos.
Escravizados não pela força ou algemas, mas sim pelo sistema que os recompensam com bens posicionais.
Por digo isso?
Vejamos para onde nosso mundo esta caminhando.
O homem precisa produzir, precisa materializar seu potencial, que é fruto de sua alma livre, não a alma condicionada.
Vejo músicos se tornando médicos e poetas se tornando executivos.
Qual sentido nisso? Precisamos exercer as funções que nossa essência determina, só assim teremos um mundo melhor, com pessoas felizes, quando fazemos o que nossa alma pede fazemos com amor, nos esforçamos para sermos os melhores, e não notamos o esforço.
Vemos homens chegando a cumes de montanhas intransponíveis arriscando suas vidas, por que? Por que eles querem suas almas pedem e são felizes fazendo, não existe esforço nem cansaço quando amamos oque fazemos.
Mas quando fazemos oque não amamos procuramos recompensas em outros lugares.
E o consumismo é fruto dessa carência de satisfação pessoal.
Não há sentido em sermos o que nos resta, temos que fazermos nossas escolhas seguindo a natureza de nossas almas.
Só assim o mundo se desligara do mal que nos consomem.
Autor Convidado: Darlon Czar Brambilla
Um comentário:
Metafisicamente sensacional.... que profundidade... que reflexão.... sabemos as respostas para dar um fim a esse mundo medíocre que vivemos, a esse modo de vida imposto e não reconhecido pela maioria.... Estou no meio termo, não me libertei ainda.... mas soltei uma algema e com certeza hoje menos infeliz e mais honesto comigo.... Parabéns Darlon.... que absurdo tudo isso ficar em uma gaveta..... Abraços
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