O ROUBO DAS PERMANÊNCIAS

O roubo das permanências
ao imanente ser
Ser é sempre somente ser
até que a morte nos salve

Ou nos deixe em paz
vivendo a vida de cada dia
Eu por mim quero que a morte
passe bem longe

Não! Não me apego ao além
Nada em mim transcende
Meus olhos não se fecham a rituais

A poesia está morta para o sagrado
Sublime é a tecnologia
A arte é um balão de oxigênio

Autor Convidado: Guerá Fernandes

Um comentário:

ALEXANDRE WAGNER MALOSTI disse...

Oxigênio .... o que seria essa vida sem ele? Demorei a achar esse balão.... mas não quero me livrar dele.... A poesia transcende... e não precisa de rituais.... Parabéns ...