Cenóbio das Trevas

Sombrios mensageiros de capa preta,
Dos longínquos reinos de horror e morte.
Leve minh’alma impura e tristonha,
...
Destas terras ingratas que nunca tive sorte.

E dos vales escuros e agonias constantes,
De pessoas mundanas e pecados diversos,
Leve minh’alma impura e tristonha,
Para que termine esse meu livro cheios de versos.

E na lama que se faz minha nova morada,
No umbral de imenso fogo berrante,
Leve minh’alma impura e tristonha,
Para que eu pague meus dias errantes.

Maldito seja esse meu novo tempo,
De lastimas e sofrimento sei que hei de passar,
Leve minh’alma impura e tristonha,
Que na terra nunca soube o que era amar.

Autora Convidada: Paola Martins

2 comentários:

André Bianc disse...

M A R A V I L H O S A ! ! !

ALEXANDRE WAGNER MALOSTI disse...

Sensacional.... prodigiosa.... do além .... inspiração tempestuosa.... desse ou daquele... não sei de onde veio... mas sei que é maravilhosa.. parabéns....