Aperto no coração,
voce meio que sem chão...
No peito, uma tremenda opressão.
... Mas de onde vem? Voce não sabe não...
Só sabe que doi,
corroi...
Machuca e te faz sangrar.
Um sangue invisivel, mas mesmo assim, se esvaindo a cada pulsar...
A cada batida do coração,
um suspiro na solidão..
As mãos tremem.
e voce nem sabe o por que...
Elas tremem e voce teme,
sem nem mesmo saber o que...
Parece que seu chão se abriu,
tudo ruiu e voce caiu...
Sem ter onde se apoiar,
nem para quem clamar...
Voce suspira, respira fundo...
e num esforço profundo,
rebate esse sentimento profano,
que só lhe traz desengano.
Troca esse aperto por um sentimento mais sublime,
muito mais feliz.
Lute e escape dele, mesmo que por um triz,
Bem antes que essa linha termine...
Autor Convidado: Jairo Pereira
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