Primitivamente a minha intenção
Modelar a estética do inconformismo,
Mas na hora absurda, a absolvição
Da opressiva imagística reiteração.
Causou-me obliqua estranheza
Este amor de construção formal,
Inspirado na litografia da incerteza
Em difusas imagens do moral.
E no impecável abismo, mais um passo
Ato final simultâneo da consciência,
Nesta metafísica ocultista, nada faço
Senão embebedar-me da vã existência.
Após o jantar, restaram os seus ossos
Pelos campos vazios de muitas camas,
Já habitei em muitos desses destroços
Inúteis reinados, arruinados e em chamas.
Primitivamente a minha intenção
Roubar-lhe o admirável magnetismo
Que se esvai teu corpo nu, clarão!
E colide com meu egocentrismo.
Autor Convidado: André Bianc
Um comentário:
Profundidade exarcebada.... não consegui ainda decifrá-lo....
que amor é esse??? será um desamor???
Incógnita para mim....
Quero e exijo explicações kkkkkk
parabéns ao nosso mestre da poesia....
Postar um comentário