Entre álcool, livros e fumaça
Ele tentava declamar a poesia
Em tantas tentativas, vociferava
Na madruga de pura poética orgia.
Até o tal do Sade, o Marquês
Lá do inferno, nada entendia
Pois nunca chegava a vez
Do coitado, fazer o que queria.
E entre o coro de uma voz só
Naquele espetáculo tão belo
Os amigos repetiam sem dó
Solilóquio do pequeno Otelo.
Autor Convidado: André Bianc
Um comentário:
kkkkkkkkkk...bonito esse Solilóquio!
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