Estamos longe, estamos perdidos sem rumo em vários caminhos.
Um texto sem ponto final, mas ele não tem fim porque está longe de acabar.
O amanhã que parecia tão longe passou e ninguém percebeu.
Estou perto, muito perto mas eu estou tão longe, por mais que falem que me conheçam como a palma da mão, vão conhecer somente a palma, mas não vão conhecer os dedos e todo resto.
O passado que ainda presente não achou o lugar dele na lembrança, é o mesmo que ainda me perturba. Grades, somente as grades sabem realmente quem sou e porque fico longe, no meio da multidão tento achar minha direção, tenho saudade do que não tive e achei que algum dia teria. Sem saber de nada, tendo que saber de tudo. Tanta coisa sem significado e parece que são somente elas que tem importância, sem agir, sem falar, vendo tudo, fingindo que está tudo bem comigo.
Pronto, mais um que a vida mostrou a realidade, mais um que está encurralado pelas grades, mais um que pelo resto da vida parcialmente vai ficar longe, mesmo que se liberte das grades. Ação, reação e atitudes nem sempre serão compreendidas pelos outros, a vida que vira estratégia de sobrevivência. A felicidade que muitos acreditam passou longe de mim, sentimentos que estão longe, sentimentos que não existem, essa é a resposta mais apropriada e a que tem mais sentido, quem você era esqueça. A pessoa morreu não existe mais, você agora é outra pessoa. A voz que era calada ganhou vida sem agir, sem pensar, sua voz agora tem poder e simplesmente uma palavra consegue derrubar e surpreender a pessoa que achava que você estava sem voz.
Você sem sentimento com seu modo de pensar que é incompreendido, você está parcialmente morto, é isso que faz sua voz criar força e poder.
Faço-te uma pergunta, pare, pense e responda.
Longe, por que tão longe?
Durante anos sem entender as coisas ao seu redor, conforme o tempo foi passando, as coisas que pareciam difíceis de entender agora são claras, tudo faz sentido. Estou mal? Não. Estou bem? Não.
Estou simplesmente vivendo o que a vida me ensinou e sempre longe de tudo e de todos.
Autor Convidado: Marcus Vinicius
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