Onde eu me tranco em muros
E do fundo eu fiz-me abismo
O alto de onde eu me atiro
Como um disparo perdido
De mãos que afagam e ferem
Vozes que ecoam-me nulas
Em gritos mudos
De olhares surdos
Que da chuva fez-se em prantos
E que do canto, fez-me silêncio
Dos versos, nem um encanto
Pra cantar ao vento
Sobre amores e corações
Então, esquecidos
Que adormecem em tormento
Num sono profundo e intenso
Dormem para nunca mais acordar.
Autor Convidado: Vinicius Souza
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