PELE

Pele que me contêm,
Ou que me protege como ninguém?
Pele que me aprisiona?
Ou que me alucina?

Pele sua a arrepiar...
Comigo, recostado a sua nuca, a respirar.
E você sem saber o que esperar,
nem aonde isso vai chegar...

No calor da minha respiração,
sinto as batidas do seu coração.
Guiando minha mão,
como um mapa, um farol na escuridão.

Pele bronzeada pelo astro-rei,
Quente, vibrante, brilhante como nem sei.
Pele salgada pelo mar,  
com a marca do biquini a se revelar.

Pele translúcida,
quase neve... suave e calida,
como marcas para a Eternidade,
em uma noite de cumplicidade.

Peles pelas quais passei,
Peles que nunca esquecerei...

Autor Convidado: Jairo Pereira

Nenhum comentário: