AMIGOS (Soneto Alexandrino)

Meu triste coração, com restos do passado,
Não cansa de cantar meu belo alvorecer,
Onde já pequenino, avistava o estrelado
Céu, que acompanharia o meu desenvolver.

Alegre sempre andei, tão bem acompanhado
De amigos, de esperança e sem esmorecer,
Sabendo que teria alguém sempre ao meu lado,
A ofertar um sorriso... e a mão a me estender.

Por isso graças dou a Deus, meu Salvador,
Que sendo o Grande Amigo, Oásis desse amor
Que vemos pela Terra, apenas em resquícios,

Lançou em meu caminho amigos verdadeiros...
E quando triste estou, recorro aos companheiros
Que mostram um olhar distante dos meus vícios.

Autor Convidado: Luiz Antonio Cardoso

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