Casulo

Parada,
Estagnada,
Esperando a vida passar;
Se abrir, talvez...
Lagarta,
Sem formas,
Muda,
Presa,
Esperando o desabrochar,
De seu próprio Eu.
Partidas e
Vindas,
Amores e
Desamores,
Se fechou...
Inerte Ficou...
Mas numa bela tarde,
De seu sono se despertou,
E com força,
Sua pequena força
Pulsou...
Balançou...
Lançou para fora...
De seu casulo interior...
E com beleza e vida...
Voou e voou...
E se jogou de asas abertas para a imensidão...
Para o vazio e profundo Infinito...
No calor do viver...
Para viver a Vida...
Como deve ser!

Ana Paula Malosti
03/Julho/2011

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