Manifesto da Confraria do Coreto


Nós poetas perguntamos: ser marginal é não correr atrás de padrinhos literários de grandes editores?
Ser marginal é não se sentar em fúnebres academias para molhar o biscoitinho?
Ser marginal é não fingir de mudo, surdo, burro quando pisam o seu pé?
...
Ser marginal é tentar viver, lutar e ganhar a vida com a poesia minha alegria?
Ser marginal é não jogar esse jogo, então temos a declarar: Somos poetas marginais e mais, magistrais e liberais e como tais declaramos criada a Confraria do Coreto.

Órgão que lutará pelos direitos:

01 – Direito de ocupar todos espaços culturais da cidade, inclusive aos fins de semana.
02 – Direito a assistência psiquiátrica e jurídica.
03 – Ser reconhecido como trabalhador.
04 – Direito ao dinheiro.
05 – Livre acesso a qualquer gráfica da união.
06 – Livre acesso a botequins e palácios da cidade.
07 – Isenção de flagrante.
08 – Subsídio no preço do papel.
09 – Direito a bolsa livros.
10 – Direito a vale bebidas.
11 – Aposentadoria por tempo indeterminado.
12 – Reconhecimento do registro da Confraria do Coreto
Como documento único e infalível.
 
Autor Convidado: André Bianc

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